EBV-1 and HCMV in aggressive periodontitis in Brazilian patients.

The purpose of the present investigation was to compare the presence of Epstein-Barr virus type 1 (EBV-1) and of Human Cytomegalovirus (HCMV) in crevicular fluid samples from deep and shallow periodontal pocket sites of Brazilian patients with aggressive periodontitis. A total of 30 systemically healthy patients with aggressive periodontitis participated in the study. Paper points were inserted into 2 gingivitis sites (<3 mm) and into 2 periodontitis sites (>5 mm) in each patient. PCR assay was used to identify genomic copies of HCMV and EBV-1. Twenty-three patients (77%) were positive for EBV-1, while only 2 patients (6%) were positive for HCMV. The McNemar test revealed a positive association between EBV-1 and periodontal lesions (p=0.043). Thirty-four (57%) out of 60 periodontitis sites were positive for EBV-1, whereas 18 (30%) gingivitis sites were positive (p=0.01). Only two sites (6.7%) were positive for HCMV. No positive association was found between HCMV and periodontitis or gingivitis (p=0.479). The elevated occurrence of EBV-1 DNA in periodontal pockets of patients with aggressive periodontitis supports a possible periodontopathic role of this virus.

EBV-1 and HCMV in aggressive periodontitis in Brazilian patients

The purpose of the present investigation was to compare the presence of Epstein-Barr virus type 1 (EBV-1) and of Human Cytomegalovirus (HCMV) in crevicular fluid samples from deep and shallow periodontal pocket sites of Brazilian patients with aggressive periodontitis. A total of 30 systemically healthy patients with aggressive periodontitis participated in the study. Paper points were inserted into 2 gingivitis sites (< 3 mm) and into 2 periodontitis sites (> 5 mm) in each patient. PCR assay was used to identify genomic copies of HCMV and EBV-1. Twenty-three patients (77 percent) were positive for EBV-1, while only 2 patients (6 percent) were positive for HCMV. The McNemar test revealed a positive association between EBV-1 and periodontal lesions (p = 0.043). Thirty-four (57 percent) out of 60 periodontitis sites were positive for EBV-1, whereas 18 (30 percent) gingivitis sites were positive (p = 0.01). Only two sites (6.7 percent) were positive for HCMV. No positive association was found between HCMV and periodontitis or gingivitis (p = 0.479). The elevated occurrence of EBV-1 DNA in periodontal pockets of patients with aggressive periodontitis supports a possible periodontopathic role of this virus.

O objetivo do presente estudo foi comparar a presença do vírus Epstein-Barr tipo 1 (EBV-1) e do Citomegalovírus Humano (HCMV) em amostras de fluido crevicular de bolsas periodontais rasas e profundas de pacientes brasileiros com periodontite agressiva. Trinta pacientes sistemicamente saudáveis com periodontite agressiva participaram deste estudo. Cones de papel foram inseridos em 2 sítios de gengivite (< 3 mm) e em 2 sítios de periodontite (> 5 mm) de cada paciente. Reações de PCR foram usadas para identificar cópias de DNA genômico de HCMV e EBV-1. Em 23 pacientes (77 por cento), os testes foram positivos para EBV-1, enquanto apenas 2 pacientes (6 por cento) foram positivos para HCMV. O teste de McNemar apontou associação positiva entre EBV-1 e lesões periodontais (p = 0,043). Trinta e quatro (57 por cento) dos 60 sítios de periodontites foram positivos para o EBV-1, enquanto 18 (30 por cento) dos sítios de gengivites foram positivos (p = 0,01). Apenas 2 sítios (6,7 por cento) foram positivos para o HCMV. Não foi encontrada associação positiva entre HCMV e periodontite ou gengivite (p = 0,479). A alta ocorrência de DNA de EBV-1 em bolsas periodontais de pacientes com periodontite agressiva corrobora a possível função periodontopática deste vírus.

Aceitação dos pais em relação às técnicas de manejo do comportamento utilizadas em odontopediatria / Parental acceptance of child behavior management techniques used in pediatric dentistry

Com o objetivo de avaliar a opinião dos pais em relação às técnicas de manejo do comportamento infantil utilizadas em Odontopediatria, foi realizada uma pesquisa com 49 pais de pacientes da Clínica de Odontopediatria da FO-UFMG. Os pais assistiram a uma exposição áudio-visual das diversas técnicas e marcaram em um diagrama seu grau de aceitação de cada técnica. Os dados foram inseridos no programa de computador Minitab 11. As técnicas não-restritivas (falar-mostrar-fazer, controle da voz, modelo e reforço positivo) foram aceitas, em média, por 81 por cento dos pais; 15 por cento às vezes autorizariam-nas, e 4 por cento, nunca. Já as restritivas (contenção ativa, contenção passiva e mão-sobre-a-boca) foram sempre aceitas por 29 por cento dos pais, enquanto 33 por cento às vezes as aceitavam, e 38 por cento, nunca. As farmacológicas (anestesia geral e sedação) foram sempre aceitas por 18 por cento dos participantes; às vezes aceitas por 40 por cento, e nunca, por 42 por cento. Desta forma, as técnicas não-restritivas foram consideravelmente mais aceitas pelos pais, enquanto as técnicas restritivas e farmacológicas foram menos aceitas pelos participantes, sugerindo ser necessário que os Odontopediatras informem adequadamente os pais quanto à indicação para a utilização de cada um dos procedimentos

Restauração de dilaceração coronária e hipoplasia do esmalte / Restoration of crown dilaceration and enamel hypoplasia

Os traumatismos dos dentes decíduos resultam, na maioria das vezes, de acidentes caseiros, e na maioria dos casos afetam os incisivos centrais superiores. Os incisivos decíduos são altamente suscetíveis às luxações, sendo que 4,4 a 22 por cento delas são luxações intrusivas. Este tipo de trauma pode resultar em danos tanto para o decíduo quanto para o germe do permanente, que apresentam vários tipos de anomalias de desenvolvimento. Andreasen et al. (1971) relataram que, após trauma dos dentes decíduos, quase 50 por cento dos permanentes sucessores mostraram distúrbios nos diferentes estágios da odontogênese. A paciente citada neste relato de caso apresentava os dentes 31 e 41 com dilaceração coronária associada à descoloração branco-amarelada do esmalte. A descoloração é devida a um distúrbio interno da mineralização, acarretando hipoplasia e hipocalcificação. A dilaceração constutui-se de uma angulação aguda no longo eixo da coroa. Mesmo sem a presença de lesões cariosas, dentes dilacerados podem tardiamente desenvolver necrose pulpar seguida de periodontite apical e abcesso crônico. Para evitar essa complicação, a parte dilacerada da coroa foi removida e os dentes foram devidamente tratados. A estética e a anatomia funcional foram restabelecidas através de restauração em resina composta fotopolimerizada, associada a pino de fibra de vidro intra-radicular. Essa técnica apresenta como vantagens a simplicidade de execução, o baixo custo e a possibilidade de ser realizada em uma única sessão, além do excelente resultado estético-funcional